
O silêncio mantém as flutuações do Ser amenizadas, afastadas das do mundo num ascetismo voluntário ainda que momentâneo, para que desde a calmaria brote a ação superior/vertical do Cosmos, ao permitir que o espírito que o abarca (advindo de seu Criador e mantenedor) expanda-se dentro do asceta, tomando-o e elevando-o à contemplação da profundidade eterna encontrada no crepúsculo das ações.
Sendo o padrão de vibração, o qual desdobra-se em som na nossa mente, à unidade básica do movimento, o silêncio é o estado mais aproximado do “nada” no tempo dinâmico, permitindo assim que aquele que neste habite abra-se à ordem do éon superior, este mesmo desde onde surgimos bem como todo emana.
- Marcelo Jatobá de A. Jr.
