
Ser piedoso e/ou caridoso não é muito mais que uma atitude de respeito para com a essência da nossa própria alma e de gratidão por nossa própria existência.
Numa perspectiva espiritual, ao fazê-lo, não nos tornamos especiais, antes, pagamos um pouco do débito por sermos quem somos, pecadores originais.
Pensar nisso evita que nos envaideçamos, sem evitar, no entanto, que hajamos. Os grandes santos, aliás, jamais perderam de perspectiva o tal pano-de-fundo por trás das boas ações, o qual consiste em lembrar sempre aquilo que nós essencialmente somos e de onde viemos, em contraste com o pouco que sempre fazemos.
— Marcelo Jatobá Jr.