Enquanto a maré de escuridão, surgida desde o horizonte, deita-se sobre a vista dos homens e obscurece-lhes a imaginação, lhes estrangulam as esperanças e lhes apagam, durante a noite, o quinhão de velas acesas em seus corações, verte-se mais uma vez o “Cálice-de-sangue” sobre todos os seus irmãos.
- Seguimos olhando aos céus. –
O sangue de milhões de crianças sacrificadas injustamente, tal como outrora fora feito com o próprio filho-do-Homem na cruz.
O sangue de milhões de inocentes que podem continuar a jorrar caso confirmadas as negras pretensões dos “mil anos de escuridão” não apenas do comunismo, mas por ele possivelmente precipitados. Palavras estas que foram proferidas por um antigo herói, logo a frente dos muros que foram derrubados em uma Europa dividida, e que hoje são lembradas por um outro, o qual os ergue, e o faz pela mesma razão.
Se caírem os tais guardiões dos portões desta antiga civilização na qual vivemos, muito pouco será mantido de resistência contra os bárbaros que invadirão Roma, ou que buscam fazê-lo não apenas sorrateiramente – como em parte já o fizeram – mas de todo, com “clavas e espadas” nas mãos.
Mas a grande Revelação nos lembra o fim, e nos lembra aquilo que ainda “não será o fim”*, tal como disse o Filho-do-Homem. Não saberemos até que esteja feito. Agora, olhando os céus oramos e aguardamos com esperança, pois o termino ainda não é hoje, e as lutas e as guerras ainda nos cabem por serem travadas, e os dias por serem vividos, e a palavra por ser pregada.
Não te entristeças demasiado na derrota
Não te vanglories cegamente na vitória
Lutai e lembrai que não é num dia bom ou noutro ruim, mas desde o primeiro até o último suspiro, é aí onde reside a batalha do Cristão.
leiam e lembrem-se:
Salmo 27
Isaías 41:10
Mateus 14:27
Deus está conosco, não tenham medo.
*Marcos 13
— Marcelo Jatobá de A. Jr.
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... Nada novo debaixo do sol 